As maravilhas de 1999


Estou fazendo uma interessante viagem pelo tempo. Há alguns meses consegui juntar quase todos os textos sobre informática que eu escrevi para as revistas da editora Abril, especialmente Info e Web. E agora estou estudando a possibilidade de transformar tudo isso em um livro.

De todo esse material, quase metade é composto das minhas colunas mensais para a revista Info. Algumas delas estão, modéstia à parte, bem boas. Outras eu já deletei de tão ruins. Mas se realmente for publicado o leitor vai precisar entrar no jogo. Uma coluna escrita em 1999 tem que ser lida com os olhos de 1999. Aí fica divertido ler as deslumbradas descrições de equipamentos e softwares daquela, hoje completamente obsoletos.

Editar um livro tem sido uma grande curtição para mim. Faz umas duas décadas que eu não lanço um.

Comentários

Anônimo disse…
Muito boa ideia, concerteza ficará muito bom um livro desses.
Impressionante o salto da tecnologia de 50 anos para cá.

Abraços!!

seguranca-digital.blogspot.com
Anônimo disse…
nos poupe...tem tanto livro ruim por aí que é melhor vc poupar papel e celulose
Olá Dagomir

Entrei no seu blog hoje pela primeira vez.

Ele é interessante. E é realmente viciante blogar.

Bem, quanto ao livro, acredito que não será um baque muito grande aos novos, já que, por exemplo, em 99 (acredito que) já falávamos em pentiuns e monitores Super VGA... resoluções de 1024x768 acredito que já eram possíveis. E conexão discada é uma realidade até hoje.

O pior é remontar alguns anos atrás, na época dos monitores CGA tipo "verde hulk", computadores XT e 286 com 640k de memória (ou apenas uma vaga lembrança), nos quais um processador matemático era vendido separado (287 para o 286), discos rígidos hoje superados por cds...

Vai ser um trabalho interessante remontar a evolução computacional baseado em artigos de um jornalista. Nada de nerds escrevendo sobre computadores.

Desejo sucesso ao vosso blog.
Prezado Dagomir,

Li um pouco do vosso blog e notei um baixo índice de comentários.

Como o senhor é de verdadeira importância no jornalismo brasileiro, me estranha o baixo índice de comentários.

Lhe pergunto, por curiosidade: a que o senhor credita o baixo número de comentários?

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