Benício

Rio de Janeiro RJ
Uma das melhores coisas que minha vida de jornalista me proporcionou foi poder conhecer pessoalmente alguns dos meus maiores ídolos. Exatamente o que aconteceu hoje.

Estive no apartamento (no Alto Leblon) de Benício, o maior ilustrador que o Brasil já teve o prazer de conhecer. Esse gaúcho-carioca foi um marco na história dos cartazes de cinema brasileiro e tem grande participação em publicidade também.

Mas o verdadeiro culto a Benício começou com os livros de bolso de Brigitte Montfort (acima, com seu retratista). Os livrinhos com a agente Baby vendiam aos montes pela editora Monterrey, e Benício desenhou todas suas 1.500 capas. Passou a poduzir as capas de todos os livros de bolso da casa: HH (sobre a Segunda Guerra), FBI, K.O. Durban, Gangster, Avec, Spectre, e põe etc nisso.

Se você quiser conhecer um pouco da obra desse grande artista, vá até o site J.L. Benício.

O diretor Jetter Castro está realizando um documentário sobre o ilustrador. Mais detalhes no blog O Encontro de Benício com Brigitte Montfort.

Para encerrar, a inigualável beleza de Brigitte Montfort segundo o mestre Benício:

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Encontro com Benício



Quero agradecer a oportunidade de escrever aqui, neste blog sobre esse mestre brasileiro da ilustração. Estive anteontem, dia 05 de agosto de 2011 em sua casa,no alto Leblon, o que resultou num agradável final de tarde. Ao conversarmos sobre o seu imenso universo artístico, do qual, eu, a partir de 1978, quando ainda jovem, de 18 anos, e morador que era de uma cidadezinha do interior de Minas tomei conhecimento de sua necessária e importante existência nesse mundo. Contei-lhe que foi através do livro elaborado por Jayme Cortez o qual guardo com especial atenção, que tive acesso a esse incrível mundo dos ilustradores, o que mexeu com minha imaginação juvenil.
Os criadores como Benício e tantos outros, até de outras áreas artísticas, provavelmente não tem a dimensão da força impactante que suas criações podem causar sobre a mente e até corações das pessoas. Muitas expressam essa influência benéfica, outros as guardam para si silenciosamente. Eu sou daqueles que expressam, falam, elogiam, prestigiam, cultivam a boa curiosidade a respeito do trabalho de um mestre.
Não gosto de bajulacões, mas sim de sinceridade.
O Brasil precisa de ídolos. De bons ídolos, embora, felizmente, já possua vários. O Brasil precisa celebrar com elegância, respeito e admiração a grandiosa obra de JL Benício. Um dos orgulhos nacionais.


JG Fajardo
hiper-realismo em retratose outros

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