Chicotinho de mentira

Em junho de 1999 eu escrevi um perfil de Suzana Alves, a Tiazinha, para a VIP. Na época ela estava no auge, uma espécie de unanimidade nacional entre os meninos. Fiz duas entrevistas com ela. A primeira bem tranquila num lanche que incluiu a assessora de imprensa e seus 3 celulares. A segunda foi numa produtora de fotos e tive que assistir cenas dramáticas com Suzana e seus pais. Tive pena de sua situação (os detalhes não vêm ao caso agora), mas pude deixar de realizar o trabalho até o fim.

Em julho, o departamento de publicidade da revista me pediu que estrelasse uma campanha publicitária para aquela edição. Achei a idéia bem bobinha, mas topei porque visto a camisa da empresa para a qual trabalho. No caso, despi a camisa e uma maquiadora pintou falsas marcas de chibatada nas minhas costas. Quem viveu aquela época sabe que as marcas registradas da Tiazinha eram um chicotinho, uma máscara, meias de seda e cinta-liga.

Suzana Alves, ao contrário do que sugere a propaganda, foi um prazer de entrevistar. Especialmente se comparada com certas prima-donas com excesso de ego que tive que enfrentar.

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