A Fúria dos Computer Guys

Rio de Janeiro
Na minha última coluna para a Info eu desabafei sobre minhas relações conturbadas com "computer guys". Os carinhas que montam computadores e cuidam deles, "por fora" do esquema mais comercial/industrial das grandes empresas.

Como eu disse foi um desabafo - eu nunca conheci um computer guy que não tenha pisado na bola comigo. Era só conhecer um novo, me entusiasmar com ele (ou ela) e esperar. A mancada vinha, mais cedo ou mais tarde.

O desabafo gerou uma série de mensagens à revista. Mensagens de computer guys chateados com minha coluna, me chamando de preconceituoso. Desde já peço desculpas a eles por qualquer generalização ou preconceito. Como disse, foi um desabafo. E desabafos não costumam ser muito refletidos.

Comentários

Até o meu computer guy atual, também só tive problemas. Às vezes, em coisas básicas, que me deram um prejuízo tremendo. Já estou com o meu há alguns anos e não tive problemas, mas o motivo para isso pode justamente estar no fato de ele ser o meu cunhado. Qualquer problema que eventualmente aparecesse, minha mulher resolveria. :)
Anônimo disse…
Caro Dagomir,

realmente sua coluna foi pesada, mas falou a verdade. Sou consultor doméstico de informática (computer guys) desde 1993.

Desde 2002 que trabalho para educar os computers guys (criei um curso).

Pena você não ter me conhecido. A Kátia Militello, Dalen Jacomino conheceram meu trabalho.

Escrevi até uma coluna para você. Se você pudesse conhecer meu trabalho em favor dos computers guys verá que existem exceções

bração.

Quemel

www.quemel.blog.br
www.cdinfo.com.br
Dagomir Marquezi disse…
Levei um pau de computer guys nas páginas de cartas da Info. E agradeço aos dois solidários aqui. Fiz um PS na coluna do próximo mês me desculpando por eventuais ofensas na coluna passada. Os leitores merecem sempre o máximo respeito.
Anônimo disse…
Mais do que a "A Fúria dos Computers Guys" acredito que o maior erro na sua crônica seja ignorar certos aspectos do que é o profissional autônomo em geral no Brasil que não se limitam ao técnicos de informática independentes.

Para começo de conversa, o sujeito se propõe a ser um bom técnico de computador (notou que já foram três nomes diferentes para a mesma função ?), seja lá porque, talvez ódio de si mesmo, pagar karma negativo de vidas passadas ou puro masoquismo. Enfim, ele procura um bom curso. Experiência própria (sendo o ápice a minha professora de inglês técnico da Microcamp perguntando para mim o que era um PDA) o sujeito ou é MUITO iniciante, e, nesse caso, até aprende algo, ou ele tem o básico, e percebe que o que é ensinado fica abaixo disso.
Qual a alternativa ? Desistir, ser um profissional meia-boca, ou partir para o aprendizado solitário. A última alternativa, que escolhi, e me fez testar a paciência de gente muito melhor do que eu fóruns afora, é a única opção, que não inclua uma (cara) formação superior que resulta em um profissional capacitado a lidar com as estranhezas que a informática nos propõe diariamente. De capacitores estufados passando por fontes de 20 pinos em máquinas com 24 pinos, de .dll's piscantes a vírus jamais imaginados, de BIOS danificadas à cabos sata que pulam dos respectivos discos daquele micro estalando de novo (palavras do integrador: "impossíel ser o cabo sata, eu mesmo instalei !", isso dois segundos antes de abrir, à contragosto, o computador e descobrir o cabo pendurado no nada) tudo isso que faz parte de nossas vidas, e não é ensinado por ninguém, nós descobrimos na raça.
E, infelizmente, vai tudo pelo ralo quando um mal profissional suja a imagem da classe (somos uma classe ?).
Portanto, sim, eu entendo sua frustração, mas por favor, entenda a nossa, bons e esforçados profissionais madrugada à dentro, frente ao seu desabafo.
E, só para constar, da mesma forma que você entregou seu computador para alguém cujo o endereço desconhece, faria o mesmo com o seu carro ?

Marcelo "J.J." Machado
marcelo_jj@hotmail.com

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