Creative Commons


Tá legal, a internet mudou muito o sistema de direitos autorais, houve uma liberalização maior, o contrôle ficou mais difícil. Mas quem vive de criação artística/literária/jornalística precisa de alguma proteção dos seus direitos.

Por isso nasceu a Creative Commons, uma organizaçao internacional que estabelece alguns tipos de direito autoral enquanto libera outros direitos, numa adaptação aos novos tempos. Eu estou registrando minhas obras (incluindo o conteudo deste blog) no CC, que funciona no Brasil em parceria com a Fundação Getúlio Vargas. O processo de registro é extremamente simples.

Maiores informações no site da Creative Commons.

Comentários

As fotos que eu posto no Flickr sempre coloco em Creative Commons. Permito até uso comercial delas. A única coisa que peço é crédito, o que no meu caso vale mais do que eventualmente cobrar e não ter ninguém pagando. Minhas fotos não são profissionais, mas também não são amadoras. Surpreendentemente, já recebi e-mails de agências de propaganda solicitando autorização para uso (gratuito) de algumas fotos. Sempre libero, e ainda respondo dizendo que nem era necessário perguntar, por causa do Creative Commons.

No seu caso, que realmente ganha a vida com isso, não seria contraprodutivo? Tudo bem que o blog não se encaixa como seu ganha-pão. Até por isso, suponho que, por exemplo, os Mortos Vivos não se encaixem no CC, certo?
Só completando o que falei do Flickr, quase todo fotógrafo amador que publica alguma coisa no Flickr, a primeir coisa que faz é colocar "todos os direitos reservados", o que é ridículo. Ele está pressupondo que suas fotos são boas o bastante para ser usadas comercialmente por alguém, quando, na verdade, quem produz conteúdo com essa qualidade é uma minoria que talvez sequer chegue a 5%. E esses, se não são profissionais, muitas vezes são os primeiros a liberar suas fotos em CC, especialmente os estrangeiros. Quem libera em CC *E* para uso comercial ainda são poucos, mas acho que tende a crescer: o Flickr está virando uma grande ferramenta de banco de imagens para agências e editoras. Se o cara começa a ter muita coisa publicada, pode começar a pensar em se profissionalizar na coisa. Se o cara é bom e protege tudo, ele nem vai ser procurado, porque pressupõe-se que ele irá cobrar os olhos da cara e há alternativas tão boas ou melhores gratuitas por aí.

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