Vida e morte na internet


Minha coluna para a próxima Info fala de um tema sempre evitados no dia a dia: a possibilidade de uma morte súbita. Procuro mostrar a relação entre o tempo que vivemos, de registros contantes de nossa vida diária e essa possibilidade de um fim inesperado. Antes a gente deixava traços, pistas inconscientes e acidentais de nosso dia a dia. Nada "grandioso" a ser recordado.

Agora nossas atividades e pensamentos estão registrados no Orkut, no Twitter, no Facebook, em blogs, em sites, etc. Deixamos um retrato muito mais fiel, muito mais complexo caso a gente se retire sem aviso prévio. Essa questão está sendo debatida, especialmente entre pais que perdem seus jovens filhos de repente, e seus filhos permanecem vivos até o último suspiro em "redes sociais".

Comentários

Por mais que isso assuste minha mulher, eu tenho um arquivo com listas do que fazer com diversas informações online minhas se ocorrer algum imprevisto. Eu não gostaria que ela apagasse nenhuma de minhas contas, mas coloquei lá senhas, que podem vir a ser necessárias (spam, alguma mudança nas regras etc.). E já usei o Twuffer para mandar um tweet que será postado em 2019 (o ano mais longínquo que eles deixam colocar "na fila"), embora eu acredite que ainda estrei vivo até lá.

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