O fascínio do papel

Em 13 anos como colunista da revista Info já tive momentos de ser elogiado e de ser criticado. Mas certas colunas provocam reações mais fortes, às vezes por descuido meu. Uma vez eu sugeri (como simples figura de linguagem) que um estado brasileiro teria condições mais precárias de conexão à internet - e fui bombardeado por cidadãos ofendidos dessa unidade da federação.

Minha penúltima coluna (sobre a digitalização da leitura) está rendendo comentários de leitores há dois meses. Todos os dias chegam mensagens enviadas à redação da Info de pessoas que juram que jamais abandonarão seus livros de papel. São declarações diárias de fidelidade ao formato inventado por Gutenberg há 550 anos atrás. Respeito cada um desses leitores. Mas assim que algum leitor digital se firmar no mercado, eu compro. E não olho para trás.

Comentários

Eu também compro. Mas seguirei olhando para trás. Da mesma maneira que ainda tenho minhas prateleiras de CDs e sigo adicionando novos itens a ela. Isso mesmo ripando cada CD no instante que ele chega na minha casa. Boa parte dos CDs ali nunca esteve em um toca-CDs.
J Ramos disse…
O planeta vai se compactando,a natureza vai "sentando o pau na gente", e as coisas não são mais as mesmas,defendo a tradição do classico,mas daqui a cem anos, não teremos mais as bibliotecas(eu acho) serão centros digitais com toda a historia da humanidade pronta para "downloads", por essas e outras,Sim!!! um iPad está nos meus planos e rumo aos eBooks
Abraços

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