Dores & Amores - os críticos zumbis

Campinas - No dia seguinte à exibição de Dores & Amores em Paulínia participamos de um debate com público e crítica. Os críticos eram na maioria de blogs e publicações de pouca importância, e esses nos massacraram com adjetivos ofensivos e até protestos por nossa participação no festival. Infelizmente a primeira impressão fica, e saímos com a imagem de "massacrados pela crítica". Agora surgem as resenhas de profissionais que trabalham para segmentos mais significativos da mídia. E os comentários se tornam mais analíticos, sérios e informativos. O crítico do Estado de São Paulo não gostou do filme, mas explicou porque e não apenas despejou maldições. O crítico do Correio Popular de Porto Alegre também buscou o equilíbrio em seu comentário:


São Paulo respira cinema no Festival de Paulínia. Um dos momentos marcantes do festival foi o debate depois da exibição do filme "Dores e Amores. Inspirado no livro “Dores, Amores e Assemelhados”, da escritora gaúcha Cláudia Tajes, e na peça de teatro “Intervalo”, de Dagomir Marquezi, é um filme que trata de amor e desamor. No debate o diretor Ricardo Pinto revelou sua intenção: fazer um filme divertido, mas que levasse a algum tipo de reflexão sobre a superficialidade dos relacionamentos hoje em dia. O filme foi duramente criticado pelos jornalistas no debate e defendido pelo público, que gostou da comédia. Quem estava também no debate era a atriz Kiara Sasso, de musicais como “A Bela e a Fera” e “A Noviça Rebelde”, a atriz portuguesa Sandra Cóia, que veio a Paulínia especialmente para acompanhar a sessão, e ator português Jorge Corrula. Em resumo, o filme trata de temas hiper atuais, na modernidade líquida de Zygmunto Baumann, mas não tem um roteiro tão intenso quanto o visto ontem em "Malu de Bicicleta", de Flávio Tambellini - Marcos Santuário/Correio Popular


E temos também o comentário do Marcos Petrucelli para a rede CBN, que pode ser ouvido se você clicar aqui.

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