Cinema Popular

O ator Wagner Moura foi o entrevistado do último programa Roda Viva. Ele declarou entre outras coisas que respeita críticas fundamentadas, que até aprende com algumas delas. E disse que "fica puto" com o nível de alguns desses críticos, tão ignorantes quanto prepotentes.

Tudo isso para dizer que o longa Dores & Amores, que foi linchado por uma parte dos críticos e blogueiros presentes ao festival de Paulínia, já participou de outro festival (de Conservatória, no Rio) e foi um dos escolhidos para a próxima Mostra de Cinema de São Paulo. O filme foi co-escrito por Patricia Muller, Ricardo Pinto e Silva e por mim.

O que está em jogo é o direito de se fazer cinema popular, "comercial" no Brasil. Existe um lobby muito forte contra isso. Alguns dos festivais brasileiros só aceitam filmes intelectualizados, populistas e depressivos. Se existe alguma possibilidade de gente "comum" do grande público gostar de um filme, ele é vetado por ser "hollywoodiano". Felizmente surge com muita força no Brasil um cinema realmente independente de críticos chatos e burocratas. O fenômeno Nosso Lar foi feito sem verba oficial. O provável sucesso Tropa de Elite 2 (estrelando Wagner Moura) também.

Eu aviso aqui a data de exibição do Dores em São Paulo.

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