iPad: o prazer de ler, multiplicado


Alguns sonhos se realizam. Há mais de 7 anos eu insisto na tese de que a leitura deveria ser digitalizada de vez. Não falei sozinho: escrevi sobre isso na Info e em todas as revistas, jornais, e blogs e palestras em que tive a chance. Eu sabia que a revolução estava vindo. Chegou.


E assim posso cumprir meu sonho de assinar 3 meses da Economist por menos de 50 reais. E receber cada edição no momento em que ela é finalizada em Londres. Posso acordar no sábado e baixar a Veja e a Época antes de sair da cama. (As duas foram distribuidas de graça esta semana para quem tinha um iPad). Posso escolher livros que só interessam a mim num minuto e no minuto seguinte começar a ler por um quarto do preço que pagaria na megastore.


E aí eu tento calcular o que se economizou combustível para caminhões, aviões, navios e furgões para que eu pudesse ler minhas revistas, jornais e livros. E penso nas árvores que deixaram de ser abatidas. E na poluição que deixou de ser produzida. Já não estou sonhando mais.

Comentários

Marcel Santana disse…
Concordo com você. A leitura por meio eletrônico é um avanço e um caminho sem volta. É claro que a leitura de livros e jornais como conhecemos ainda vai perdurar (ou talvez nunca acabe) mas caminhará para algo mais saudosista como as fitas de video K7 e o VHS.

Um Abraço Dagomir e continue com o (ótimo) blog
Dagomir Marquezi disse…
Obrigado pelo elogio, MarCel! A implantação da literatura digital está sendo bem mais rápida do que eu esperava no Brasil. Mas espero para breve o choro dos nostálgicos. Abraço e apareça sempre.

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