Meu coração está em Christchurch

Foi só escrever o segundo capítulo das minhas memórias sobre minha viagem à Nova Zelândia (veja o post abaixo) quando recebi a notícia que um segundo terremoto havia atingido com força Christchurch, a segunda maior cidade do país. 


Na minha viagem de 2001 (a serviço das revistas Viagem & Turismo e Playboy) passei uma única noite em Christchurch, a do dia 6 para o dia 7 de janeiro. Cheguei no fim da tarde de trem e a estação tinha o tom nostálgico de uma pequena cidade de interior. (Christchurch tem 400 mil habitantes). Peguei um táxi, fui até o aeroporto e aluguei um carro. Me hospedei no Hyatt local, onde tirei essa estranha foto acima. Minha cara ficou refletida na janela do hotel, mas parece ser projetada no telhado do prédio vizinho. (O qual, se eu não me engano, foi mostrado pela CNN e está inteiro).


Durante minha única noite dei um giro na vizinhança, voltei ao hotel, dormi. Acordei, peguei o carro alugado e comecei a fase final da viagem rumo a Queenstown. Cinco dias depois ainda passei pelo aeroporto da cidade a caminho de Auckland:

No pouco tempo que passei em Christchurch conferi as características típicas que me encantaram no resto da Nova Zelândia: a mistura do tradicional com o high-tech, o absoluto respeito à natureza, o "calor humano" dos latino misturada  com a eficiência dos britânicos. Ali vive um povo feliz. O que torna ainda mais trágica a destruição causada pelo grande terremoto. A CNN informa agora: "Christchurch está em ruínas". Espero que se recuperem. E que retomem a alegria em suas vidas.