ANDA: uma lei contra a cafonice

Tem gente que acha chiquérrimo usar roupas de pele. Eu considero uma cafonice. Cafonice moral. Para que alguém se exiba com roupas de pele, raposas passam suas vidas em gaiolas e são mortas com choques no ânus (para não estragar os pelos...) Cães, gatos e coelhos são atirados na água fervente e esfolados ainda vivos na China. Saber disso e apoiar essa indústria me parece um ato de suprema futilidade.


O problema é que a indústria da moda é poderosa e influente. Muitos estilistas têm consciência do sofrimento causado pelos fornecedores de pele, e se negam a usar esse material nas suas criações. Outros não se preocupam com esse "detalhe". O importante para eles é ser aplaudidos nas passarelas. São esses estilistas sem coração que justificam os horrendos rituais de sofrimento ao decretarem peles como "tendência" de moda.


Na minha coluna da ANDA eu comento um projeto de lei que pretende proibir o uso de peles naturais em desfiles de moda no Brasil. Não resolve o problema, mas dá um belo passo. Para conhecer mais sobre essa lei e - se quiser - dar seu apoio, clique neste link.