Intervalo: um tesouro em 200 edições
Conheço o jornalista Alberto Villas desde os anos 1980. Trabalhamos juntos nos jornais Estado de São Paulo e Brasil Extra. O Villas foi o editor do meu livro O Ocidente é Vermelho. Temos um interesse em comum: o gosto por trens de passageiros.
Aliás temos outro interesse em comum: somos os dois contaminados pela vocação de historiadores do cotidiano. Ele já escreveu alguns ótimos livros nessa linha, como O Mundo acabou e Onde foi parar nosso tempo? Eu escrevi Auika!, sobre a nossa vida com os quadrinhos, séries de TV e fotonovelas.
Portanto, somos dois ratos de revistas e jornais em busca da história das coisas. Quando o Villas avisou pelo Facebook que tinha recebido um pacote com 200 números da revista Intervalo, implorei num comentário: digitaliza esse tesouro!
Meu amigo então aproveitou meu momento de inveja explícita para escrever uma de suas divertidas crônicas na revista Carta Capital. O Intervalo era nosso TV Guide durante os anos 1960: a revista de fofocas e programação de televisão. Um tesouro precioso para a história da cultura pop brasileira.
Continuo com inveja, Villas! Digitaliza!
A crônica da Carta Capital pode ser lida clicando aqui.
Alberto Villas
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