Godzilla: a volta triunfal do lagartão

Ilustração: Ivan Griscenko

"Eu amo filmes de monstros", dizia o mestre Frank Zappa. "E quanto mais vagabundo, melhor". Eu sempre gostei de filmes baratos com monstros de borracha destruindo cidades de isopor. Como numa tradição familiar, meu filho cresceu assistindo Jaspion na sua luta eterna contra Satan Goss. E eu assistia junto.

Godzilla é o patriarca dos monstros. Conheci o velho lagartão assistindo alguns dos filmes originais japoneses, que hoje parecem completamete toscos:


Meu próximo encontro foi com o Godzilla da versão 1998:


Apesar de todos os recursos de computação gráfica, essa versão (estrelada por Matthew Broderick) não entusiasmou ninguém. Foi mais um filme com a típica frieza das mega produções de Roland "Independence Day" Emmerich.

O Godzilla de 2014 (que ainda está em cartaz) é outro papo. Ele não renega os clichês do gênero, mas quem se importa com sutilezas narrativas quando a mega estrela entra em cena urrando e cuspindo fogo? O que está na tela - especialmente em IMAX 3D - é um espetáculo grandioso de som e imagem, preciso e criativo nos menores detalhes. O que é espantoso, já que o diretor Gareth Edwards é práticamente um novato no cinema.

Abaixo alguns dos belos posters criados para o lançamento de Godzilla 2014:




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