Quebrando a cara na minha brevíssima carreira de ciclista


Não tive bicicleta quando fui criança. (Mas meus pais me deram um patinete vermelho e eu fui muito feliz com ele). O fato é que eu nunca soube andar direito de bicicleta. Então resolvi comprar uma para finalmente aprender.

No dia 12 de outubro de 1996 (Dia da Criança...) decidi equipar minha bike com velocímetro, farol e o escambau. Descobri onde havia uma boa loja e saí do meu prédio no fim da tarde dando o maior pau na calçada. Na primeira esquina havia uma ladeira à direita. Brequei com a mão errada. A roda dianteira travou, a bicicleta deu uma pirueta e eu caí de cara no chão, espirrando sangue para todo lado.

Fui levado por parente caridosos até um pronto socorro, Lá fiquei sabendo que tinha quebrado o nariz. A parte mais desagradável foi tomar anestesia na narina. O médico então enfiou uma pinça lá dentro, puxou para fora e... cleck! Passei umas semanas engessado. Essas marcas de esfolamento me dão problema até hoje. 

Mas o que mais doeu foi perder naquela noite de outubro o primeiro show de George Clinton, grão-mestre do funk, em São Paulo.

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