Vivendo no passado


"As pessoas perdem três horas por dia com máquinas e juram não ter tempo de se ocupar com literatura ou com espetáculos".

Li essa frase ontem numa revista. O autor é um famoso ator brasileiro por quem tenho grande admiração. Sua identidade não importa. Ele fala por muitos. Pertence a uma elite cultural que se orgulha de viver num permanente passado. O conceito de cultura para eles permanece o mesmo, para sempre: romances e poesias lidos em livros de papel. Exposições de arte em galerias frequentadas por amigos. E espetáculos teatrais "densos, não-comerciais".

Aqui no século 21 a vida é bem mais rica que isso.

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