22 de outubro de 1960: minha Primeira Comunhão


Eu nasci espírita numa família espírita. Mas aos sete anos, em 1960, passei pela experiência mais ou menos compulsória de fazer minha Primeira Comunhão. Mesmo não concordando com algumas práticas, eu levei muito a sério o ritual. E comecei uma aproximação com a Igreja Católica.

Essa aproximação durou até a minha segunda comunhão, quando fui me confessar e percebi que o padre estava completamente bêbado. Me afastei de qualquer paróquia. Com o tempo aprendi a separar as coisas, e hoje sou capaz de acompanhar uma missa ou simplesmente orar numa igreja católica me sentindo bem.

Mas sou espírita. E continuo espírita, mesmo tendo a quase totalidade dos meus amigos sendo ateus. Há alguma lógica nisso, e talvez ainda não tenha chegado o momento de saber a razão.

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