Viagem ao coração da fúria

 

Fotos: (c) Dagomir Marquezi

São Paulo SP
Minha volta a Boiçucanga retomou alguns laços sentimentais da minha primeira viagem, pouco depois do desastre do Carnaval. Voltei ao Hostel Laika, em Camburizinho, onde encontrei um grupo de mulheres numa situação difícil: elas seriam despejadas da pousada dia 30, e não tinham para onde ir com seus filhos. Espero que tenham conseguido algum tipo de alojamento. Na minha matéria para a Oeste, eu chamei esse grupo de "as exiladas do Laika".

Fotos: (c) Dagomir Marquezi

Desta vez eu fui duas vezes para o local onde morreu o maior número de pessoas dessa catástrofe, a Vila do Sahy. Ali, as cicatrizes da inundação ainda estão abertas, as casas estão marcadas como condenadas e alguns moradores se sentem prejudicados na situação. Nos depoimentos incluídos na matéria revela-se uma tragédia mais ampla do que as chuvas: a confusão jurídica no Brasil, onde todos parecem ter razão e muitas vezes ninguém parece estar certo.

Fotos: (c) Dagomir Marquezi

E foi muito bom rever meu amigo Ronaldo Gonçalves Lima. Eu o chamei para ser o motorista (de táxi) da reportagem. Mas ele foi fundamental para a o trabalho, e deixei claro que ele poderia entrar para o jornalismo, se quisesse. Competência não falta.

Comentários

Postagens mais visitadas