Santiago Andrade e o valor absoluto da liberdade


A morte do cinegrafista Santiago Andrade chocou a parte ainda lúcida do Brasil pela sua futilidade. Ele foi morto porque um bando de psicopatas decidiu ir às ruas exercer sua política de ódio extremista.

Como escritor e jornalista eu tenho a obrigação moral de defender a liberdade de criação e expressão. Fiz isso durante o regime militar. Vou viver e morrer lutando pelo direito de ser livre. E pela obrigação de preservar essa liberdade às futuras gerações.

A democracia é um jogo para quem ama a liberdade. Milícias fascistoides de cérebro lavado não entendem as regras desse jogo. E nos ameaçam diretamente tomando as ruas, destruindo nosso patrimônio, incendiando nossos ônibus, impedindo nossa circulação, ameaçando nossas vidas. Gente assim, seus mentores e admiradores acima de tudo odeiam a liberdade. O universo como um todo já foi explicado a eles em meia dúzia de frases feitas.
  
Que a morte de Santiago Andrade não seja em vão.

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