O papel do papel
Ontem saí satisfeito de uma reunião na revista VIP. Parece que a maior empresa do ramo no Brasil começou a se preocupar seriamente com o futuro. Ou seja: com a editoração eletrônica.
Não acho que o papel vá "desaparecer". Mas chegou a hora de ser substituído, gradualmente. Só teremos vantagens com isso, de todos os tipos. Mas sempre que eu toco nesse assunto, as pessoas quase reagem com uma mistura de medo com fetichismo.
Elas dizem: "eu não dispenso a leitura do meu jornalão no banheiro quando acordo". Ou "nada substitui o velho livro numa rede ou na cama". Ora, eu não quero acabar com os livros, jornais e revistas, seja no banheiro, na cama ou na rede. Apenas quero incentivar a transição para um novo tipo de midia, eletrônico. Quem quiser passar o resto da vida cercado de papel, que fique. Mas quem topa uma tecnologia mais limpa, mais prática, mais avançada (e que não mata árvores), merece uma chance.
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