Duas Caras
Epa epa epa epa! Muita calma nessa hora! Mas justamente acontece que eu estou gostando de Duas Caras. Dificilmente vai entrar na minha lista de novelas favoritas de todos os tempos. E eu confesso que nunca fui o maior fã do escritor Agnaldo Silva.
Mas em Duas Caras ele está tendo algo cada vez mais raro na cultura brasileira: coragem. Agnaldo conseguiu fazer da Portelinha uma favela muito mais próxima da realidade do que os cenários demagógicos de tantos filmes. Ali está uma comunidade, não uma tese de sociologia. Tem exageros e absurdos, mas funciona como obra de ficção.
Páginas da Vida foi uma exaltação ao chamado políticamente correto. Paraíso Tropical pecou pela preguiça e falta de audácia. Duas Caras não perdoa ninguém. O vilão como sempre é um empresário de estilo paulistano. Mas nunca antes eu tinha visto uma obra narrativa no Brasil retratar um líder estudantil como ele costuma ser: um fascistinha arrogante.
Outra proposta ousada de Agnaldo Silva foi lançar Lázaro Ramos como o primeiro galã negro em novelas brasileiras. Eu me espanto também com o grau de perversidade oculta que existe na relação entre a tonta Maria Paula e o grosseiro Adalberto/Ferraço.
Mas em Duas Caras ele está tendo algo cada vez mais raro na cultura brasileira: coragem. Agnaldo conseguiu fazer da Portelinha uma favela muito mais próxima da realidade do que os cenários demagógicos de tantos filmes. Ali está uma comunidade, não uma tese de sociologia. Tem exageros e absurdos, mas funciona como obra de ficção.
Páginas da Vida foi uma exaltação ao chamado políticamente correto. Paraíso Tropical pecou pela preguiça e falta de audácia. Duas Caras não perdoa ninguém. O vilão como sempre é um empresário de estilo paulistano. Mas nunca antes eu tinha visto uma obra narrativa no Brasil retratar um líder estudantil como ele costuma ser: um fascistinha arrogante.
Outra proposta ousada de Agnaldo Silva foi lançar Lázaro Ramos como o primeiro galã negro em novelas brasileiras. Eu me espanto também com o grau de perversidade oculta que existe na relação entre a tonta Maria Paula e o grosseiro Adalberto/Ferraço.
Comentários
mas o titulo mudou e o enfoque principal também agora ele se chama 'a saga de um vestibulando' e pretende narrar meu caminho até a universidade. Além é claro de contestar e reclamar das inúmeras falhas q existem pelo caminho. Bom espero que você possa acompanha-lo e quem sabe se gostar até colocar um link aqui no seu blog, o seu já está po lá.
Obrigado.
E por que a mocinha tem sempre que ser burra? Será que em nenhum momento ela pensou que ia expor o filho? Ahhh vá...Se ela poupou o filho das histórias até hoje, como não iria pensar que o filho ia ser alvo do "crápula"?