Auika! 31 anos depois, meu primeiro livro está de volta


Em novembro de 1980 eu tinha 27 anos de idade e artigos publicados suficientes para juntar numa coletânea. Acertei com a Proposta Editorial de fazer uma seleção "conceitual" desses artigos, publicados especialmente no semanário Movimento e na revista IstoÉ


Hoje não concordo com muita coisa do que escrevi em Auika! - Algumas Reflexões Sobre Cultura de Massas. Eu agia como um verdadeiro patrulheiro ideológico, papel que eu desprezo nos dias de hoje. Mas, convenhamos, eu ainda nem tinha chegado aos 30! Era a idade certa para denunciar mensagens subliminares do imperialismo em frases do Pato Donald. 



Por outro lado, tenho muito orgulho pela forma como Auika! foi editado. O livro foi criado na casa onde eu morava (na rua Apinagés, em São Paulo) com um bando de amigos e amigas trabalhando de graça, pela curtição e experiência (estão todos nos créditos). Ficou com cara de coffee table book, apesar de ser montado com tesoura, cola e papel sulfite na mesa de casa. Quem resumiu tudo foi o crítico Geraldo Galvão Ferraz na revista Playboy: "a direção de arte de Lu Gomes faz com que apenas folhear este livro já seja um prazer".


Esta edição digital mantém alguns dos defeitos da edição impressa. Em compensação, está livre de manchas e do cheiro de mofo. Ofereço a todo mundo que já me leu na vida. Auika prá vocês!


Para ler ou baixar Auika!, clique aqui.

Comentários

Só de curioso: a casa na Apinagés ainda existe? Ou já virou espigão/estacionamento?
Dagomir Marquezi disse…
Virou uma escola. Ficava quase na esquina com a Alfonso Bovero, na descida para a Heitor Penteado.
Escola? Sei qual é. Bem, menos mal que um estacionamento/espigão. A casa onde meu pai nasceu e cresceu, construída pelos meus avós no fim dos anos 1940 no Sumaré segue de pé, e com a minha avó e tia morando lá ainda. O legal é que eu tenho uma foto colorida dela batida nos anos 1950. A casa (e a rua) não mudaram muito.

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