Quebrei a cara

 


Quando eu tinha 10 anos de idade, meus pais me ofereceram uma bicicleta no Natal. Eu preferi uma máquina de escrever. Resultado: comecei a treinar nas letras muito cedo. Mas nunca aprendi a andar de bicicleta.

No final dos anos 1990 eu estava bem empregado na editora Abril e resolvi finalmente comprar minha primeira bike. Ora, andar de bicicleta é moleza, certo? Fui até uma loja especializada para instalar um velocímetro. E na primeira esquina derrapei e caí de cara no chão. O sangue jorrou na minha estreia, que também foi minha última chance.

Felizmente meu cunhado Claudio me levou até um hospital onde constatamos uma fratura no nariz. A intervenção não foi das mais agradáveis, com uma anestesia aplicada dentro da narina e o "clec" provocado por um objeto metálico para colocar o osso de volta ao lugar.

Hoje continuo tendo uma certa facilidade para escrever. Bicicleta? Nunca mais.

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