1 ano de pandemia. E eu não me rendi a ela.


 Como escrevi no post anterior, perdi uma pessoa querida, a Anabeli Trigo, para a Covid-19. Ainda que ela tenha falecido já curada da Covid, por causa de uma parada cardíaca.

A pandemia completou um ano no Brasil no dia 26 de fevereiro. Foi um ano de cuidados, máscaras, distanciamentos e muito álcool em gel. Mas nunca deixei que essa doença me paralisasse. Nesse ano eu saí para fazer compras sempre que precisei, almocei fora muitas vezes, trabalhei em campanha política no interior, frequentei uma dezena de salas de dentista, consultei médicos, andei de metrô e de ônibus. Cumpri todas as determinações. Mas não me trancafiei em casa.


Nunca me deixei dominar pelo medo. Estou em dupla condição de risco (idoso e asmático) mas me neguei a deixar de viver por causa de um vírus. Respeito cada vítima dessa doença. Menos os idiotas que se negam a se prevenir ou a proteger os outros. 

Vou tomar vacina logo que chegar minha vez. E meu pneumologista já avisou que terei que usar máscara para sempre em lugares muito lotados, como no transporte coletivo. Aceitei o fato com toda resignação. O tubinho de álcool provavelmente vai fazer companhia permanente ao meu celular nos meus bolsos. Mas não peçam para que eu morra antes do tempo.

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