O andar de baixo da Civilização


São Paulo SP

Eu costumo fugir de política na Revista Oeste, já que tem muitos profissionais lá ligados nessa área, e muito melhores que eu. Mas esse drama que está sendo vivido no Oriente Médio mexeu comigo. Deixou de ser apenas uma guerra.

O que passamos a ver é algo muito mais grave. Desde aquele 8 de outubro quando o Hamas invadiu Israel para praticar todo tipo de barbárie, certos conceitos que me pareciam consolidado na civilização, pelo menos na ocidental, começaram a ser colocados em cheque.

"Terrorismo", que sempre foi uma palavra tabu, um limite da decência humana, passou a ser aceito nas ruas, em manifestações histéricas, e até mesmo por governos, como o atual governo brasileiro. O antissemitismo, que eu desprezo como qualquer outra forma de racismo, hoje é propagado sem qualquer vergonha, nas redes sociais, em passeatas violentas como aconteceu durante a ascensão e duração do regime nazista. Esse racismo cru e imoral agora está presente em algumas das mais importantes instituições de ensino do mundo. O que, me parece, indica mais uma pá de cal na nossa concepção tradicional de educação.

Meu artigo desta semana faz uma comparação entre o nazismo de Adolf Hitler e essas manifestações que temos visto especialmente nas ruas de Londres e outras cidades do Reino Unido. E a que tivemos aqui também, em São Paulo, comandada pelos extremistas do PCO. Como são "de esquerda", para eles não há lei, não há punição nem limites. O artigo fala também da mentira pura e simples como arma de manipulação usada por ditaduras como o Irã, a Rússia e a China para alimentar o fogo desse conflito e levar vantagens dele.

Felizmente, o mundo dá voltas.

Comentários

Postagens mais visitadas