O jornalismo do absurdo

 

São Paulo SP

Existe um espírito de corporativismo que dita que não devemos criticar colegas de profissão. Mas não existe uma regra contra jornalistas que nos fazem passar vergonha de ser profissional. A imprensa brasileira está descendo a um nível de subserviência ao governo federal me envergonha profundamente. Eu procuro não ler o que sai na imprensa brasileira, mas os vexames militantes chegam até mim. Eu me sinto em Cuba ou na Rússia de Vladimir Putin.

Na coluna desta semana para a Oeste eu mostrei dois exemplos de matérias que desonram a profissão pois não estão informando nada, apenas fazendo propaganda ideológica. Escrevi por encomenda, para comentar a total falta de objetividade da nossa imprensa com relação às eleições na Argentina. Eu não queria ter escrito essa coluna, não porque critico colegas. Eu não queria era ter a noção exata do que anda acontecendo nas redações brasileiras, incluindo de órgãos onde já trabalhei. Sempre tive a esperança de que um dia as coisas iam melhorar nesse sentido. E a esperança, todo mundo sabe, é a última que morre.

Para ler minha coluna na Oeste desta semana, clique aqui

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