Chega de férias


 Estou aprendendo a tirar férias. Não é facil sair de um trabalho mental como escrever e decidir simplesmente desligar o cérebro. Ele não obedece a datas. Mas estou treinando para passar dias sem produzir nada de útil. A assistir filminhos superficiais, séries nostálgicas, e assistir ao mesmo clipe de música pela 25a vez.

Passei cinco dias em Buenos Aires não muito bem aproveitados por causa de uma virose. Há muito tempo que eu não ia para BA, desde que escrevi uma matéria para a revista Viagem & Turismo da editora Abril. (A matéria: "fui até Buenos Aires de ônibus". E também voltei de busão).


Dessa vez a capital argentina me pareceu mais leve, mais alegre, e aqui não vai nenhuma insinuação política. Havia muito rock no ar, contradizendo as pessoas que ainda acham que Argentina é sinônimo de tango. Assisti a um pocket show no centro, sem saber o nome do artista. Mas eles eram muito entusiasmados. 


Essa foi a minha primeira semana. A segunda passei em casa, me exercitando na arte de não fazer nada. Mentira. Toquei velhos projetos sem me cobrar nada. Mas evitei inventar qualquer coisa nova. Férias são férias. Foram. Agora estou de volta ao meu posto na Oeste. Logo mais, se tudo der certo, terei novidades a respeito para contar.

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