10 Ilhas, Parte 2: a visão do Galvão
Gilberto Galvão, em um dos transatlânticos
que "invadimos" em Willemstad, Curaçao
Meu amigo Gilberto Galvão escreveu um comentário para meu post anterior sobre nossa viagem pelo Caribe há 30 anos atrás. E o comentário ficou muito melhor que o post! Peço aqui licença a ele para reproduzir as suas lembranças (ligeiramente editadas) sobre essa grande odisseia de ilha em ilha. E aproveito para postar outras fotos.
Teve aquela sueca maravilhosa, em cujo bar tomei 85 drambuies na esperança de um affair, mas que só causou um rombo no meu orçamento. Teve aquela noite no cassino de Curaçao, quando ganhei mais de 200 dólares no caça-níqueis e fomos comer um rijsttafel à beira do mar. Aquela carona complicada num cargueiro, que nos deixou de escaler na ilha de Bequia. O apart-hotel chiquérrimo em que ficamos em Porto Rico por uma ninharia, num bruto golpe de sorte.
Teve o carnaval em Trinidad, dançando calipso atrás das steel bands. E aquele museu terrível em St.Pierre, na Martinica, mostrando o que restou da erupção do Montpelier, em 1906. Ainda na Martinica, aquele calalou que a cozinheira do hotel fez especialmente para nós. E aquela passagem emocionante pela Granada pré-invasão americana, ainda sob o governo Bishop. Que comemorou um ano de revolução com distribuição de rum e com Angela Davis de convidada especial. Lembro dela dançando no baile oficial com o cabelo cheio de miçangas.
Não vamos deixar essa viagem no passado. Vamos continuar com o que ela nos deixou, porque somos feitos do material de nossos sonhos. Um grande abraço no meu inesquecível companheiro dessa grande aventura de minha vida.
Gilberto Galvão
Gilberto Galvão e nossos amigos maranhenses,
que conhecemos na ilha de Bequia
(em Saint Vincent and the Grenadines).
O Galvão com um casal de bons amigos britânicos
em Kingstown, a capital de Saint Vincent
Eu com meu traje típico caribenho
em Vauclin, na ilha de Martinica.
Um dos muitos malucos que encontramos
no carnaval em Port-of-Spain, Trinidad.
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