O Ocidente é Vermelho - e agora também digital
Treze anos depois eu escrevi O Ocidente é Vermelho, uma peça musical. Era para ser um retrato daquele passado turbulento - e eu não imaginava que se tornaria a previsão do futuro. O Ocidente misturava delírios revolucionários, muito rock, torturadores tarados, burocratas soviéticos, um pouco de sexo, um cangaceiro voador, um primo chapado do Pernalonga, maoístas contra trotskystas e uma cena inspirada pelo filme Grease. Tenho orgulho dessa obra, talvez a mais livre de toda minha vida até agora.
A peça foi publicada pela EMW em 1985, com direção editorial de Alberto Villas e ilustrações de Jo Fevereiro e Claudio Rocha. O livro recebeu bons elogios na imprensa. Mas a impressão que me passou foi a de um corpo estranho. Essa impressão só cresceu com o tempo. Agora estou colocando a versão digital do Ocidente na minha estante do Scribd. E com isso encerro a série de digitalização dos meus livros já publicados em papel. (Na verdade ainda faltam dois. O Caso da Mulher Dragão está sendo totalmente refeito. Guerra Nuclear ficou datado demais).
Para ler O Ocidente é Vermelho, clique aqui.
Comentários
Você não arrolou nas suas obras aquela plaquetinha(não é artigo nem livro, está no meio termo), de como descobrir o radio(nossa internet naqueles tempos), para a Somtres. Adoro aquele livretinho, que cabe na palma de nossa mão. Tenho a coleção toda,, e os que mais gosto são o seu e do Muggiatti sobre blues. Este não entra na digitalização? Acho pertinente, pois as novas gerações precisam saber como era a internet por radio daqueles tempos...risos.Muito curioso.
ab
joao antonio
Abraço
D
a gente monta "O Leste é Vermelho" ou alguma ópera da Mdme Mao?
Mais do que nunca, precisamos cercar as cidades através do campo!
Abs!