WandaVision combate o comodismo


A estréia de WandaVision, a nova série da Marvel, conseguiu surpreender a todos os fãs de super-heróis. Por mais que a Marvel tenha a criatividade como marca registrada, seus filmes seguem alguns parâmetros básicos que inevitavelmente se repetem. O que não impede o imenso sucesso de público.

WandaVision quebra qualquer fórmula conhecida, até mesmo de personagens inovadores como Deadpool. Wanda Maximoff (a Scarlett Witch) é uma das mais poderosas heroínas da Marvel. Seu caso de amor com o também super-herói Vision havia acabado tragicamente. 


Agora Wanda e Vision ressurgem como personagens de uma sitcom dos anos 1950, mistura de A Feiticeira com I Love Lucy, incluindo risadas de platéia e tudo. No capítulo dois a história evolui para uma série estilo década de 1960, juntando A Feiticeira com Jeannie é um Gênio. E no meio de cada episódio temos bizarros comerciais de época dando pistas do que poderá acontecer.

Os atores principais, Elizabeth Olsen e Paul Bettanny, estão arrasando em seus papéis. A direção e os efeitos especiais são doce para os olhos. Mais do que tudo, WandaVision se tornou um triunfo da criatividade e uma rejeição ao comodismo de um gênero tão querido pelos fãs. Cada episódio pede para ser assistido muitas vezes, por causa dos detalhes, pelas pistas que dá, pela incrível reconstituição de épocas. É desconcertante.

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